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02/Jul/2025

Futuros de soja encerram praticamente estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta terça-feira (1º/07). O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 0,25 cent (0,02%), e fechou a US$ 10,27 por bushel. O mercado foi influenciado em parte pelo desempenho do óleo de soja, que avançou mais de 1,50%. O derivado foi impulsionado pela aprovação do projeto orçamentário de Donald Trump no Senado dos Estados Unidos. O projeto de lei prevê que os créditos fiscais conhecidos como 45Z, para produtores de combustíveis de baixo carbono, estarão disponíveis apenas para biocombustíveis produzidos nos Estados Unidos a partir de matérias-primas domésticas.

O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. Esse fator foi contrabalançado por dados de estoque nos Estados Unidos que vieram acima da expectativa do mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou que as reservas domésticas de soja em 1º de junho somavam 27,42 milhões de toneladas, enquanto analistas esperavam 26,43 milhões de toneladas. O clima favorável para o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos também pressionou as cotações.

Segundo o USDA, 66% da safra de soja apresentava condição boa ou excelente no dia 29 de junho, sem variação ante a semana anterior. Na data correspondente do ano passado, essa parcela era levemente maior, de 67%. Além disso, 3% da safra estava formando vagens, em comparação a 3% um ano antes e 2% na média de cinco anos. Os negócios também foram influenciados pelo avanço do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras. De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deverá embarcar 13,93 milhões de toneladas de soja em junho. A ausência de compras chinesas do grão dos Estados Unidos foi outro fator que continuou pesando sobre as cotações.