27/Jun/2025

De acordo com o jornal Clarín, com o fim do período redução do imposto sobre exportação de grãos (retenciones) na Argentina, os produtores locais adiantaram suas vendas ao exterior. Houve um boom de registros de Declarações Juramentadas de Vendas ao Exterior (DJVE), documentos utilizados para os exportadores argentinos registrarem suas intenções de comercializarem produtos para o exterior. A redução temporária da alíquota foi estabelecida via Decreto 38/2025 para entre 27 de janeiro e 30 de junho deste ano.

A redução do tributo para cada grão foi: soja de 33% para 26%; derivados de soja (óleo e farelo), de 31% para 24,5%; milho, trigo, cevada e sorgo, de 12% para 9,5%; e para girassol, de 7% a 5,5%. Desde o início do período, até momento, foram declaradas para exportação 3,5 milhões de toneladas de óleo de soja, 5,2 milhões de toneladas de grãos e 14,9 milhões de toneladas de farelo de soja. De milho, os registros chegam a 16,9 milhões de toneladas. Só na última terça-feira (24/06) as declarações foram de 14 mil toneladas de óleo de soja, 434 mil toneladas de soja em grãos e 1,5 milhão de toneladas de farelo, enquanto o milho, chegou a 520 mil toneladas registradas.

Um decreto deve ser publicado nos próximos dias na Argentina e, de todos os gêneros agrícolas, somente trigo e cevada ficariam com as alíquotas reduzidas. Autoridades locais confirmaram anteriormente o fim do período de redução dos tributos. O Ministério da Economia da Argentina advertiu que, embora trigo e cevada mantenham a alíquota de 9,5%, é importante esclarecer que esta medida não se aplicará à soja, milho, girassol, sorgo e todos os seus subprodutos, cujo direito de exportação voltará aos valores de janeiro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.