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18/Jun/2025

Preços da soja estão praticamente estáveis no País

No mercado interno de soja, os preços fecharam praticamente estáveis nesta terça-feira (17/06). O dólar fechou esta terça-feira (17/06) em leve alta no Brasil, mas ainda abaixo dos R$ 5,50, em meio aos desdobramentos do conflito entre Israel e Irã no Oriente Médio e à expectativa antes das decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos, na “superquarta”. A moeda norte-americana fechou em alta de 0,18%, a R$ 5,49. No ano, a divisa acumula baixa de 11,03%. Segundo a One Investimentos, por trás das oscilações está o cenário externo, de bastante cautela com a situação do Oriente Médio.

Qualquer notícia nova acaba mexendo com os ativos de risco, o que dá suporte ao dólar como fonte de segurança. Entre as principais notícias, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu uma “rendição incondicional” do Irã e disse que o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, não seria morto “pelo menos por enquanto”. Israel atingiu dezenas de alvos ligados aos programas nucleares e de mísseis balísticos do Irã e lançou uma guerra cibernética maciça sobre o país. O Irã seguia com ataques aéreos contra Israel.

A moeda norte-americana, no entanto, não tinha fôlego para intensificar o movimento nem para um lado nem para outro, em função da cautela dos investidores antes da superquarta, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidem suas taxas de juros. Entre os agentes do mercado, a leitura é de que um aumento adicional de 25 pontos-base tornaria o Brasil ainda mais atrativo ao capital internacional. O cenário externo era de alta do dólar ante a maioria das demais divisas, com investidores em busca da segurança da moeda norte-americana em função do conflito no Oriente Médio.

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta terça-feira (17/06), refletindo a piora da qualidade das lavouras nos Estados Unidos. Algumas áreas de soja tiveram excesso de chuva nos últimos dias, o que explicaria a piora da condição das lavouras. O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 7,25 cents (0,68%), e fechou a US$ 10,67 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a semeadura estava em 93%, ante 92% um ano antes e 94% na média dos cinco anos anteriores. O desempenho do farelo de soja também deu algum suporte aos preços. O óleo de soja fechou em leve baixa com um movimento de realização de lucros.

Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, os compradores indicam R$ 118,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em até sete dias. Nos contratos com embarque entre 1º e 20 de agosto e pagamento até o fim do mês, as indicações atuais estão entre R$ 118,00 e R$ 119,00 por saca de 60 Kg FOB. Para a safra 2025/2026, as indicações de compra estão entre R$ 118,00 e R$ 119,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em fevereiro e março de 2026 e pagamento 30 dias após o embarque. Em São Paulo, na região de Campinas, a indicação é de R$ 136,00 por saca de 60 Kg CIF Porto de Santos, para entrega até 25 de junho e pagamento em até 20 dias. Para julho, os compradores indicam entre R$ 139,00 e R$ 140,00 por saca de 60 Kg CIF Porto de Santos, para embarque entre 1º e 20 de julho e pagamento no fim do mês. Para soja 2025/2026, as indicações de compra são de R$ 138,00 por saca de 60 Kg CIF Porto de Paranaguá (PR), para embarque em fevereiro ou março de 2026 e pagamento em abril.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.