22/May/2025
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta quarta-feira (21/05), com condições climáticas desfavoráveis nos Estados Unidos e na Argentina. Há preocupações com o excesso de umidade no leste do Meio Oeste dos Estados Unidos e com as chuvas intensas da semana passada em algumas regiões de cultivo da Argentina, que podem afetar o volume e a qualidade da atual colheita. O vencimento julho da oleaginosa subiu 9,75 cents (0,93%), e fechou a US$ 10,62 por bushel.
Além disso, o Ministério da Economia da Argentina afirmou que a redução temporária do imposto de exportação para a soja e seus derivados vai expirar em 30 de junho. Isso também deu suporte aos preços do complexo, já que pode provocar uma desaceleração dos embarques do país. A Argentina é o maior exportador mundial de farelo e óleo de soja. Em janeiro, o governo diminuiu de 33% para 26% o imposto de exportação para a soja. Para os derivados, a alíquota passou de 31% para 24,5%.
O desempenho do óleo de soja contribuiu para os ganhos. O derivado retomou trajetória de alta com a possibilidade de extensão até 2031 dos créditos fiscais 45Z para produtores de combustíveis de baixo carbono nos Estados Unidos. A ampla oferta brasileira no mercado de exportação impediu uma alta mais expressiva das cotações. De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deverá embarcar entre 13,4 milhões e 15,63 milhões de toneladas de soja em maio, com média de 14,515 milhões de toneladas.