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14/May/2025

Futuros de soja encerram praticamente estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta terça-feira (13/05). O vencimento julho da oleaginosa ganhou 1,25 cent (0,12%), e fechou a US$ 10,72 por bushel. Os negócios foram influenciados em parte pelo desempenho do óleo de soja, que subiu cerca de 3%. O derivado, por sua vez, acompanhou o fortalecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

O acordo entre Estados Unidos e China para suspender a maior parte das tarifas por 90 dias continuou dando suporte aos preços. Os Estados Unidos reduzirão as tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%. A China, por sua vez, disse que diminuirá suas tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%. Uma estimativa de estoque nos Estados Unidos que veio abaixo da expectativa do mercado também influenciou os preços. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, na segunda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou que as reservas domésticas de soja devem somar 8,03 milhões de toneladas ao fim de 2025/2026. Analistas esperavam um número maior, de 9,55 milhões de toneladas.

Esses fatores foram contrabalançados pelo rápido avanço do plantio nos Estados Unidos. O USDA informou que a semeadura de soja estava 48% concluída até o dia 11 de maio. A ampla oferta brasileira também pesou sobre as cotações. O Brasil já embarcou cerca de 4,8 milhões de toneladas nos primeiros dias de maio, com a maior parte destinada à China. De acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita de soja no Brasil atingiu no domingo 98,5% da área semeada, avanço de 0,8% em relação à semana passada. Na comparação com igual momento da safra 2023/2024, os trabalhos estão 2,9% adiantados.