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09/Apr/2025

Futuros sobem com previsão de área menor nos EUA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta terça-feira (08/04), apesar da escalada da disputa tarifária entre Estados Unidos e China. O país asiático é o maior comprador de soja norte-americana. Segundo o Commerzbank, a expectativa de demanda reduzida pode resultar em uma área semeada ainda menor do que o esperado nos Estados Unidos. O vencimento maio da oleaginosa avançou 9,75 cents (0,99%), e fechou a US$ 9,92 por bushel.

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que, caso a China não suspendesse as tarifas retaliatórias de 34% contra os Estados Unidos anunciadas na semana passada, os Estados Unidos aplicariam tarifas adicionais de 50% ao país asiático. Segundo a Fox, a área de comunicação da Casa Branca afirmou que as tarifas sobre a China, totalizando 104%, começarão a ser cobradas nesta quarta-feira (09/04). A China voltou a criticar as tarifas recíprocas e afirmou que "está pronta para lutar até o fim" caso os Estados Unidos levem adiante a aplicação das sobretaxas. A China também iniciou uma disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas recíprocas anunciadas por Trump em 2 de abril.

Apesar dessa guerra comercial com a China em particular, traders destacaram como positivo o espaço de negociação que o governo norte-americano abriu para os países dispostos a evitarem as tarifas recíprocas. No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a colheita de soja da safra 2024/2025 alcançava até o dia 6 de abril 85,3% da área plantada, avanço de 3,9% ante a semana anterior. Na comparação com igual período da safra 2023/2024, quando 76,4% já haviam sido colhidos, os trabalhos estão adiantados em 8,9%.