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12/Mar/2025

Futuros de soja em baixa acompanhando petróleo

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago reverteram ganhos na última hora de negociações e fecharam em leve baixa nesta terça-feira (11/03). O movimento refletiu em parte o desempenho do petróleo, que devolveu boa parte dos ganhos registrados mais cedo. O vencimento maio da oleaginosa perdeu 2,75 cents (0,27%), e fechou a US$ 10,11 por bushel. A ampla oferta brasileira também pesou sobre os contratos. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita no Brasil atingia até o dia 9 de março 60,9% da área semeada no País. O avanço foi de 12,5% em relação à semana anterior. Em comparação com igual período da safra passada, a colheita está 5,4% adiantada. O mercado também foi pressionado pela tarifa chinesa de 10% sobre a soja dos Estados Unidos.

A medida é uma retaliação à tarifa de 20% imposta a produtos chineses pelo governo de Donald Trump. Nesta época do ano, a China já costuma favorecer a soja do Brasil, e a tarifa sobre o grão norte-americano pode intensificar esse movimento. Quanto ao relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), publicado nesta terça-feira (11/03), a estimativa de produção de soja no Brasil foi mantida em 169 milhões de toneladas. A previsão para a safra da Argentina foi mantida em 49 milhões de toneladas. As reservas de soja nos Estados Unidos ao fim de 2024/2025 foram estimadas em 10,34 milhões de toneladas, sem variação ante o relatório de fevereiro. Para os estoques mundiais de soja ao fim de 2024/2025, o USDA reduziu sua projeção de 124,34 milhões para 121,41 milhões de toneladas.