07/Mar/2025

No mercado interno de soja, os preços registraram forte alta entre R$ 2,00 e R$ 4,00 por saca de 60 Kg nesta quinta-feira (06/03). Após registrar na véspera o maior recuo diário no governo Lula, o dólar fechou esta quinta-feira (06/03) próximo da estabilidade ante o Real, influenciado por um lado pelo recuo da moeda norte-americana no exterior e por outro, por ajustes técnicos depois que as cotações desabaram na quarta-feira (05/03). O dólar fechou em leve alta de 0,07%, a R$ 5,75. Investidores se mantiveram atentos aos desdobramentos da guerra tarifária entre Estados Unidos e alguns de seus principais parceiros comerciais e, novamente, o presidente norte-americano, Donald Trump, adiou as taxações anteriormente anunciadas contra México e Canadá. No dia 2 de abril, estão previstas tarifas recíprocas para todos os países

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta quinta-feira (06/03). Traders deram continuidade ao movimento de recuperação iniciado na quarta, após cinco sessões consecutivas de perdas. A queda recente do dólar ante as principais moedas, que torna commodities produzidas nos Estados Unidos mais atraentes para compradores estrangeiros, também deu suporte aos preços. Isso está ajudando a sustentar o rali da soja. O vencimento maio da oleaginosa ganhou 15,50 cents (1,53%), e fechou a US$ 10,27 por bushel. Uma menor estimativa para a safra brasileira contribuiu para a alta.

Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, há registro de negócios pontuais a US$ 19,60 por bushel ou R$ 114,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em março e pagamento no fim de abril. Para a safra 2025/2026, os compradores indicam US$ 18,00 por bushel ou R$ 113,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em fevereiro e pagamento em março de 2026. Em São Paulo, na região de Campinas, a indicação de compra para a soja disponível é de R$ 132,00 por saca de 60 Kg CIF Porto de Santos e R$ 134,00 por saca de 60 Kg CIF Porto de Paranaguá (PR), ambas para entrega imediata e pagamento em até 72 horas. Para 2025/2026, o cenário é incerto, sem indicações de preços.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.