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07/Mar/2025

Futuros de soja sobem com movimento de recuperação

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta quinta-feira (06/03). Traders deram continuidade ao movimento de recuperação iniciado na quarta, após cinco sessões consecutivas de perdas. A queda recente do dólar ante as principais moedas, que torna commodities produzidas nos Estados Unidos mais atraentes para compradores estrangeiros, também deu suporte aos preços. Isso está ajudando a sustentar o rali da soja. O vencimento maio da oleaginosa ganhou 15,50 cents (1,53%), e fechou a US$ 10,27 por bushel. Uma menor estimativa para a safra brasileira contribuiu para a alta. A StoneX reduziu sua projeção em 1,5%, para 168,3 milhões de toneladas.

O volume ainda representa um recorde, mas ficou abaixo da previsão mais recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de 169 milhões de toneladas. A revisão para baixo reflete principalmente os impactos do clima mais seco no início do ano em Estados das Regiões Sul e Centro-Oeste. Dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos vieram dentro da expectativa do mercado. Segundo o USDA, exportadores do país venderam 352,9 mil toneladas de soja da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 27 de fevereiro. O volume representa queda de 14% ante a semana anterior, mas ficou estável em relação à média das quatro semanas anteriores.

Para a temporada 2025/2026, as vendas foram de 54,9 mil toneladas. A China comprou 205,7 mil toneladas do volume total, de 407,8 mil toneladas. A expectativa de uma redução na área semeada com soja nos Estados Unidos também impulsionou as cotações. Na semana passada, durante o Fórum de Perspectivas Agrícolas, o USDA estimou a área em 33,99 milhões de hectares, uma redução de 3,5% em relação à área do ano passado. Além disso, o Monitor da Seca dos Estados Unidos mostrou nesta quinta-feira (06/03) que 50% da área normalmente destinada à soja no país apresentava algum nível de estiagem na última semana, ante 46% na semana anterior e 31% no período correspondente do ano passado.