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25/Feb/2025

Biodiesel: investimentos precisam de previsibilidade

A Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio) afirmou que a lei do Combustível do Futuro poderia tirar do papel cerca de R$ 200 bilhões em investimentos. No entanto, para isso, seria um cenário de maior previsibilidade, com uma taxa de juros básica mais baixa e política fiscal mais sólida. Foi ressaltada a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de suspender a elevação da mistura de biodiesel no diesel fóssil, de 14% para 15%. O governo usou o aumento na bomba de R$ 0,01 por litro como “bode expiatório”, para voltar atrás. O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), presidente da Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde e relator da Lei do Combustível do Futuro, acredita que o governo tenha entendido errado os acréscimos na soja. Segundo ele, o preço do óleo de soja já diminuiu 11%.

O problema não é o biodiesel, é um contexto internacional, de cenário inflacionário e brasileiro de câmbio. Quando sinaliza o movimento, é inserida previsibilidade para consumo de grãos. O cenário para o etanol e para a soja deveria ser de proceder e estimular demandas. A FPBio acredita que o cronograma de 15% de mistura de biodiesel ao óleo diesel deve ser aprovado na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no máximo em dois meses. O aumento no preço do óleo de soja também está associado a uma redução na produção de óleo de palma na Indonésia e à safra frustrada no ano passado. Esses fatores já haviam sido explicados ao governo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.