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20/Feb/2025

Biodiesel: previsibilidade é essencial para investir

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) criticou a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de manter a mistura de biodiesel no diesel fóssil em 14%, adiando a elevação para 15% que estava prevista para março. Mudanças de regras no meio do processo prejudicam a confiança dos investidores e atrasam a transição energética. A política de biocombustíveis, de todas as leis que saíram, que são positivas, inclusive neste governo, preparadas pelo Legislativo, algumas delas pelo próprio Executivo, são fundamentais para, em primeiro lugar, de fato, dar valor aos biocombustíveis como um processo de redução de emissões e, segundo, dar segurança às empresas, aos empresários, de fazer o investimento, que não é pouco.

A previsibilidade é um fator essencial para que os empresários invistam na cadeia do biodiesel, e qualquer alteração abrupta pode comprometer decisões estratégicas e desestimular novos aportes no setor. Quando saem as definições do processo, acende a gana de investir do empresário, que passa a fazer os investimentos. Aí, ‘no meio do jogo’, muda-se a regra. Além do impacto econômico, a decisão do CNPE também adia os benefícios ambientais esperados com a ampliação do uso do biodiesel. Isso tira, obviamente, o interesse do investimento, ao mesmo tempo em que posterga a redução das emissões derivadas da substituição do diesel pelo biodiesel. Diante do cenário, a entidade defende que o governo deveria rever a decisão e restabelecer o cronograma previamente definido para a elevação da mistura. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.