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19/Feb/2025

Futuros de soja em alta acompanhando o derivado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta terça-feira (18/02). Os negócios foram influenciados em parte pelo desempenho do óleo de soja, que subiu mais de 2%. O derivado, por sua vez, acompanhou o avanço do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. O vencimento maio da soja em grão subiu 2,75 cents (0,26%), e fechou a US$ 10,55 por bushel.

Preocupações com a condição da safra na Argentina, apesar das chuvas recentes, deram algum suporte aos preços. As lavouras argentinas continuam com problemas hídricos e o mercado já começa a precificar essas perdas. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 64% da safra apresentava condição entre normal e excelente na última semana, ante 68% na semana anterior. No Brasil, a colheita de soja continua atrasada, mas a expectativa é de que se intensifique nas próximas semanas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) afirmou que os trabalhos alcançaram no dia 16 de fevereiro 25,5% da área plantada, avanço de 10,7% na comparação com a semana anterior.

Em relação a igual período da safra passada, porém, quando 29,4% da área tinha sido colhida, há atraso de 3,9%. Em Mato Grosso, a colheita alcançava 47,3% da área plantada, ante 61,3% em igual período em 2023/2024. Dados de inspeção de embarques dos Estados Unidos impediram uma alta mais acentuada dos preços. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 720.332 toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos norte-americanos na semana encerrada em 13 de fevereiro, queda de 34,4% ante a semana anterior.