04/Feb/2025
A StoneX reduziu sua estimativa para a safra brasileira de soja 2024/2025 de 171,385 milhões de toneladas para 170,9 milhões de toneladas, devido à seca que atingiu áreas do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Apesar do corte, o volume ainda representaria uma produção recorde. Mato Grosso, maior produtor nacional, deve colher 47,872 milhões de toneladas na safra 2024/2025, alta de 3,1% em relação à estimativa de janeiro, refletindo uma produtividade de 3,80 toneladas por hectare em uma área de 12,586 milhões de hectares.
Houve ajustes em praticamente todo o País, com destaque para os cortes no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, devido à seca que predominou desde o final de dezembro e em boa parte de janeiro. No Rio Grande do Sul, a colheita estimada caiu 10,9% em relação à projeção de janeiro, para 19,958 milhões de toneladas, com produtividade recuando para 2,89 toneladas por hectare. O Paraná deve produzir 22,646 milhões de toneladas, queda de 2,3% na comparação mensal, enquanto Mato Grosso do Sul teve sua estimativa reduzida em 8,4%, para 13,785 milhões de toneladas. A consultoria projeta uma área total de 47,224 milhões de hectares para a safra 2024/2025, com produtividade média nacional de 3,62 toneladas por hectare. No balanço de oferta e demanda, a projeção para as exportações do ciclo 2024/2025 foi elevada para 108,5 milhões de toneladas, com demanda doméstica estimada em 60 milhões de toneladas.
Os estoques finais devem atingir 5,59 milhões de toneladas em 2024/2025, representando uma relação estoques/uso de 3,32%. Para 2023/2024, o relatório incorporou os dados fechados da balança comercial de 2024, que registrou exportações de 98,81 milhões de toneladas e importações de 820 mil toneladas. Mudanças significativas nas projeções podem ocorrer, principalmente considerando as tensões entre Estados Unidos e China, que podem impactar o mercado brasileiro de soja. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.