17/Jan/2025

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (16/01), com a perspectiva de chuvas durante o fim de semana em algumas áreas de cultivo da Argentina e da Região Sul do Brasil. Chuvas isoladas estão previstas na Argentina, com precipitações que devem durar até domingo (19/01). Este pode ser o início de um período de consolidação, principalmente se as chuvas retornarem às áreas mais secas da Argentina e do Brasil. O vencimento março da oleaginosa caiu 23,75 cents (2,28%), e fechou a US$ 10,19 por bushel.

A Bolsa de Comércio de Rosário informou que, devido ao tempo quente e seco dos últimos 30 dias na Argentina, está descartada a possibilidade de um cenário de normalidade, que indicava produção de soja entre 53 milhões e 53,5 milhões de toneladas. A soja de 2ª safra, que é semeada após o trigo, está comprometida na região central. No caso da soja de 1ª safra, seriam necessárias chuvas muito significativas para recuperar a possibilidade de rendimentos dentro da média. Traders também ajustaram posições antes do fim de semana prolongado nos Estados Unidos e da posse de Donald Trump, na próxima segunda-feira (20/01). Os mercados nos Estados Unidos permanecem fechados na segunda-feira (20/01) devido ao feriado do dia de Martin Luther King Jr.

Dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos vieram dentro da expectativa do mercado. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores venderam 569,1 mil toneladas de soja da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 9 de janeiro. O volume representa alta expressiva ante a semana anterior, mas recuo de 27% em relação à média das quatro semanas anteriores. Exportadores relataram venda de 132 mil toneladas de soja para a China, com entrega no ano comercial 2024/2025.