14/Jan/2025
Os futuros de soja negociados na Bolsa de e Chicago fecharam em alta nesta segunda-feira (13/01), ainda impulsionados por estimativas de produção e estoques nos Estados Unidos que vieram abaixo do esperado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua estimativa para a safra 2024/2025, de 121,42 milhões de toneladas para 118,84 milhões de toneladas. Os estoques ao fim de 2024/2025 foram cortados de 12,8 milhões para 10,34 milhões de toneladas. O vencimento março da oleaginosa subiu 27,75 cents (2,71%), e fechou a US$ 10,53 por bushel.
A relação estoque/uso está agora em 8,7% para a soja, um nível que normalmente desencadeia algum racionamento e alta dos preços. Uma nova venda avulsa do grão norte-americano também deu suporte às cotações. Segundo o USDA, exportadores relataram venda de 198 mil toneladas de soja para a China, com entrega no ano comercial 2024/2025. Além disso, 1,35 milhão de toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana encerrada em 9 de janeiro, alta de 4,22% ante a semana anterior. Para o Brasil, o USDA manteve sua estimativa de produção em 169 milhões de toneladas. A AgRural informou que a colheita no País estava em 0,3% até o dia 9 de janeiro, em comparação com 2,3% um ano atrás.
Em Mato Grosso, a preocupação é com as chuvas constantes. Embora ainda não haja relatos de perda de qualidade dos grãos, a umidade dificulta a entrada das máquinas em campo. Na Região Sul do País e no sul de Mato Grosso do Sul, em contrapartida, o problema é a falta de chuvas regulares e o calor, que têm pressionado as lavouras em algumas áreas. Em dezembro, a AgRural estimou uma produção recorde de 171,5 milhões de toneladas. A estimativa está em revisão e um novo número será divulgado ainda em janeiro. Na Argentina, a falta de chuvas está afetando a condição hídrica em várias regiões de cultivo, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.