ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

09/Jan/2025

Revisada projeção da safra brasileira 2024/2025

O Itaú BBA revisou para cima sua estimativa de produção de soja no Brasil na safra 2024/2025, de 167 milhões para 170,1 milhões de toneladas, avanço de 1,9% em relação à projeção anterior. Diante do bom contexto climático para o desenvolvimento da safra nacional até este momento, a projeção foi revisada com melhores perspectivas para a produtividade média. Caso o volume se confirme, as exportações brasileiras devem atingir 105 milhões de toneladas, superando o recorde de 101,8 milhões de toneladas registrado na temporada 2022/2023. No entanto, o banco faz uma ressalva quanto aos riscos climáticos.

O clima segue no radar, com possibilidade de excesso de chuva no final do ciclo e colheita da safra na região central do Brasil, ao mesmo tempo em que o calor e o tempo seco na Região Sul do País começam a acender um sinal amarelo para o potencial das lavouras no Rio Grande do Sul. A colheita já começou em algumas áreas de Mato Grosso, com 0,5% da área, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O elevado volume de chuvas no Estado ainda limita um maior avanço da colheita, mas favorece o desenvolvimento da cultura.

O plantio em Mato Grosso foi concentrado na segunda quinzena de outubro, e a colheita deve ocorrer principalmente entre o fim de janeiro e a primeira quinzena de fevereiro. No cenário internacional, a oferta de soja da América do Sul deve aumentar de forma expressiva. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção da Argentina foi revisada para 52 milhões de toneladas, 1 milhão a mais do que o projetado em novembro e 4 milhões acima da safra anterior. Com isso, a América do Sul deve colocar 20 milhões de toneladas a mais de soja no mercado em relação à safra anterior.

Os preços da soja seguiram pressionados ao longo de 2024, devido à maior oferta global e à demanda chinesa mais fraca. Na Bolsa de Chicago, as cotações da oleaginosa encerraram o ano passado a US$ 9,83 por bushel, com queda de 1,2% em dezembro e recuo de 22% na comparação anual. No mercado interno, os preços acompanharam o movimento internacional e terminaram dezembro com retração de 1,9%, fechando a uma média de R$ 140,70 por saca de 60 Kg no Porto de Paranaguá (PR). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.