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19/Dec/2024

Futuros caem com clima favorável na América do Sul

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quarta-feira (18/12), no nível mais baixo desde agosto. O mercado foi influenciado principalmente pelo clima favorável para o desenvolvimento das lavouras na América do Sul. O tempo úmido no Brasil está favorecendo o florescimento e o enchimento de vagens da soja, e as condições na Argentina também têm sido ideais. Argentina e Paraguai devem adicionar 20 milhões de toneladas ao mercado global em 2024/2025 ante o ciclo anterior. O vencimento março da oleaginosa caiu 25,50 cents (2,61%), e fechou a US$ 9,53 por bushel.

O desempenho do óleo de soja, que caiu mais de 2%, também pesou sobre os contratos. A queda reflete temores de que a nova administração de Donald Trump, nos Estados Unidos, retire estímulos à indústria de biocombustíveis. O mercado está reagindo ao risco de menor demanda por óleo de soja nos Estados Unidos, enquanto segue entrando óleo comestível da China, que é concorrente na produção de biodiesel. O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras, foi outro fator baixista para as cotações. Segundo a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deverá embarcar 1,62 milhão de toneladas de soja em dezembro.