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12/Dec/2024

Brasil precisará diversificar os mercados para soja

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Brasil precisará apostar em diversificação para enfrentar a redução na demanda chinesa por soja. A China tem adotado medidas para reforçar sua autossuficiência em grãos, o que inclui a implementação da Lei de Segurança Alimentar. O presidente da China, Xi Jinping, tem uma fala que norteia a política chinesa: 'os pratos chineses devem ser recheados com grãos chineses'. Apesar disso, a China possui mais de 18% da população mundial, mas apenas 7% das terras são aráveis, o que limita o crescimento interno.

Ainda assim, o Brasil precisa diversificar mercados e produtos. A soja brasileira é completamente ligada às compras chinesas, o que proporcionou crescimento. Mas, o caminho é a diversificação, tanto de produtos quanto de mercados. Um exemplo recente foi o milho, que rapidamente ocupou espaço no mercado. A perspectiva é positiva para os grãos brasileiros. A expectativa para o crescimento da próxima safra é de 8,2%, impulsionada pela soja, que deve recuperar as perdas do último ano.

Embora a China tenha reduzido o ritmo de compras, ainda há uma demanda latente e crescente, principalmente para a produção de proteínas animais, como aves, suínos e gado de leite. Importante ressaltar o papel estratégico da soja na produção de biodiesel, com o aumento da mistura no diesel, e para a possibilidade de o Brasil ocupar novos mercados caso o conflito entre China e Estados Unidos se intensifique. A soja continua sendo fundamental, e o Brasil tem tecnologia e produtividade de ponta para aproveitar essas oportunidades. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.