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27/Nov/2024

Futuros recuam após ameaças tarifárias de Trump

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta terça-feira (26/11). O mercado foi pressionado pela ameaça do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% a importações do México e do Canadá e uma tarifa adicional de 10% a produtos da China. O vencimento janeiro da oleaginosa recuou 2,25 cents (0,23%), e fechou a US$ 9,83 por bushel. As ameaças, porém, trouxeram uma sensação de alívio para alguns analistas.

Agora já se sabe qual será a tarifa e quando tudo acontecerá. Analistas da Capital Economics especularam que o anúncio de Trump pode ter como objetivo extrair concessões dos países afetados, o que poderia evitar a imposição das tarifas. Condições favoráveis para o plantio e o desenvolvimento inicial das lavouras na América do Sul também pesaram sobre as cotações. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a semeadura no Brasil alcançava, até o dia 24 de novembro, 83,3% da área prevista, contra 73,8% na semana anterior e 75% em igual período do ano passado.

Todos os Estados avaliados estão adiantados em relação ao ano passado. As perdas foram limitadas pelo desempenho do óleo de soja, que subiu mais de 3%. As tarifas anunciadas por Donald Trump, embora baixistas para a soja em grão, devido a possíveis retaliações da China, podem favorecer o óleo de soja dos Estados Unidos. Isso porque poderiam restringir a entrada nos Estados Unidos de óleo de colza do Canadá e de óleo usado de cozinha da China, que são concorrentes do óleo de soja na fabricação de biodiesel.