25/Nov/2024
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta na sexta-feira (22/11). A queda recente dos preços atraiu o interesse de compradores. O mercado recuou nas três sessões anteriores e acumulou desvalorização de 3,17% no período. O vencimento janeiro da oleaginosa subiu 5,75 cents (0,59%), e fechou a US$ 9,83 por bushel. Na semana passada, perdeu 1,50%. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram venda de 198 mil toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega no ano comercial 2024/2025.
Somente na semana passada, foram relatadas vendas avulsas de 1,22 milhão de toneladas de soja. Além disso, o USDA informou na quinta que exportadores venderam 1,86 milhão de toneladas de soja na semana encerrada em 14 de novembro. Nesta fase de declínio dos preços, alguns compradores estão de volta, como mostram as vendas excepcionais. Os ganhos foram limitados por chuvas favoráveis em regiões de cultivo do Brasil e pela perspectiva de uma safra recorde no País. O avanço do plantio na Argentina também pesou sobre os contratos.
Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, produtores do país tinham semeado até a última semana 35,8% da área projetada, de 18,6 milhões de hectares. O progresso na semana foi de 15,7%. Na comparação com igual período do ciclo anterior, os trabalhos estão 1% adiantados. O desempenho do óleo de soja, que caiu cerca de 1%, também impediu uma alta mais expressiva das cotações. O derivado, por sua vez, acompanhou o recuo do óleo de palma, que é seu concorrente em alimentação e na fabricação de biodiesel.