22/Nov/2024
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (21/11). Chuvas favoráveis em regiões de cultivo do Brasil e a perspectiva de uma safra recorde estão levando fundos a liquidar posições compradas. O mercado também foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras. O desempenho do óleo de soja, que caiu mais de 2%, também pesou sobre os contratos. O vencimento janeiro da oleaginosa caiu 12,75 cents (1,29%), e fechou a US$ 9,77 por bushel. Preocupações com possíveis disputas comerciais durante o segundo mandato de Donald Trump, que teriam efeito significativo sobre os embarques norte-americanos de soja, foram outro fator baixista para as cotações.
Até agora, no entanto, a demanda tem sido boa. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram vendas de 333 mil toneladas de soja, sendo 198 mil toneladas para a China e 135 mil toneladas para destinos não revelados. Na quarta-feira (20/11), tinham sido relatadas vendas de 428,2 mil toneladas, sendo 202 mil toneladas para a China e 226,2 mil toneladas para destinos não revelados. Exportadores dos Estados Unidos venderam 1,86 milhão de toneladas de soja da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 14 de novembro. O volume representa alta de 20% ante a semana anterior, mas recuo de 7% em relação à média das quatro semanas anteriores. A China comprou 1,197 milhão de toneladas do volume total.