14/Nov/2024
A SLC Agrícola refutou a avaliação do Banco Santander de que a nova lei que corta incentivos fiscais para signatárias da Moratória da Soja em Mato Grosso poderia desvalorizar terras no Estado. O Santander argumentou em relatório recente que a moratória, ao limitar a expansão da área de plantio, contribuiu historicamente para a valorização das terras na região e que mudanças nesse mecanismo poderiam reverter essa tendência. A Moratória da Soja não deixou e não vai deixar de existir. O acordo é forte o suficiente para se manter como política comercial, especialmente para o mercado europeu, que não importa soja produzida em áreas desmatadas após 2008. A SLC tem aproximadamente 30% de suas terras em Mato Grosso.
As tradings e empresas exportadoras que aderem à Moratória da Soja, acordo estabelecido em 2006, se comprometem a não comprar grãos produzidos em áreas desmatadas da Amazônia após 2008. A lei estadual nº 12.709/2024, que entra em vigor em janeiro de 2025, retira benefícios fiscais dessas empresas em Mato Grosso. É um acordo privado, então pode haver perda de incentivo fiscal para algumas empresas, mas isso não vai afetar a tendência do mercado. A exigência por práticas sustentáveis deve aumentar, principalmente da União Europeia, que é um dos principais compradores da soja brasileira. As restrições ambientais vão ficar cada vez mais fortes, não mais fracas. A União Europeia vai manter suas restrições para áreas desmatadas e ainda haverá novas exigências com o Green Deal. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.