06/Nov/2024
No mercado interno de soja, os preços subiram entre R$ 0,50 e R$ 1,00 por saca de 60 Kg nesta terça-feira (05/11). O dólar se firmou em baixa no Brasil nesta terça-feira (05/11), após o governo antecipar um encontro de ministros em Brasília para discutir medidas na área fiscal, em um dia de cautela nos mercados globais com a eleição presidencial nos Estados Unidos. O dólar fechou em baixa de 0,62%, cotado a R$ 5,74. No ano, porém, a divisa acumula alta de 18,46%.
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta terça-feira (05/11), refletindo em parte a boa demanda pelo grão norte-americano. Traders, no entanto, mantêm uma postura cautelosa, diante da eleição presidencial nos Estados Unidos. Os fundos estão neutros e aguardando novidades nos fundamentos antes de escolher se querem ficar comprados ou vendidos no mercado. Essa novidade pode vir do resultado da eleição ou do relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado nesta sexta-feira (08/11). O vencimento janeiro/2025 ganhou 4,50 cents (0,45%), e fechou a US$ 10,01 por bushel.
Em Mato Grosso, na região de Rondonópolis, os compradores da indústria de esmagamento no spot indicam R$ 155,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque e pagamento em dezembro. A escassez de produto nestas regiões resulta em um descolamento significativo dos preços em relação aos valores da Bolsa de Chicago. Quanto à comercialização antecipada da safra 2024/2025, os exportadores indicam R$ 121,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em fevereiro e pagamento em março.
Em São Paulo, na região de Campinas, as indicações para o mercado spot estão em torno de R$ 145,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque imediato e pagamento em 15 dias. Há um desalinhamento entre as expectativas da indústria e dos vendedores, especialmente no que diz respeito ao frete, o que tem impedido a realização de diversos negócios. Para a safra 2024/2025, as indicações no Porto de Santos (SP) são de R$ 136,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em março e pagamento em abril.
Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.