31/Oct/2024
A norte-americana Bunge registrou lucro líquido de US$ 221 milhões (US$ 1,56 por ação) no terceiro trimestre de 2024, baixa de 40,75% ante o resultado de US$ 373 milhões (US$ 2,47 por ação) em igual período de 2023. O lucro líquido ajustado foi de US$ 2,29 por ação, ante US$ 2,99 por ação obtido em igual intervalo do ano anterior. Analistas consultados pela FactSet previam um lucro ajustado de US$ 2,14 por ação. O lucro antes de juros e impostos (Ebit) apresentou baixa de 30,3% no intervalo avaliado, a US$ 407 milhões, ante US$ 584 milhões em igual período do ano anterior.
A receita recuou 9,3% no comparativo anual, de US$ 14,23 bilhões para US$ 12,91 bilhões. Os resultados do setor de agronegócio somaram US$ 10,082 bilhões no terceiro trimestre, perda de 7,8% na comparação anual, desempenho sólido apesar do recuo, que reflete o atual ambiente de margens globais. Os resultados mais altos da moagem de soja na América do Sul e na Europa foram mais do que compensados pelos resultados mais baixos na América do Norte, na Ásia e nas sementes oleaginosas da Europa.
As vendas da Divisão de Óleos Especiais e Refinados também foram consideradas sólidas, apesar da baixa de 12,3%, para US$ 3,16 bilhões, com melhores resultados na Ásia, estabilidade na Europa e desempenhos mais baixos na América do Norte e do Sul. A companhia avançou em prioridades importantes, como a venda da joint venture BP Bunge Bioenergia e a geração de valor para os acionistas por meio da recompra de ações. Ao mesmo tempo, continua avançando no planejamento de integração para combinação anunciada com a Viterra e progride em direção às aprovações regulatórias pendentes.
Para todo o ano de 2024, a Bunge reduziu sua projeção de lucro por ação ajustado, para pelo menos US$ 9,25, considerando os resultados acumulados, o atual ambiente de margens e as curvas futuras, além da perda de receita em virtude da venda da participação na joint venture de açúcar e bioenergia, disse. No Agronegócio, os resultados são projetados para aumentar ligeiramente em relação à previsão anterior, refletindo o terceiro trimestre melhor do que o esperado, mas em queda em comparação com o ano passado. Para Óleos Refinados e Especiais, os resultados devem subir em relação à estimativa anterior, mas ficarão abaixo do desempenho recorde do ano passado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.