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23/Oct/2024

Futuros de soja avançam acompanhando derivado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta terça-feira (22/10). Os ganhos foram sustentados pelo desempenho do óleo de soja, que subiu cerca de 3%. O derivado, por sua vez, acompanhou o avanço do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível, também foi influenciado pela alta do óleo de palma na Bolsa da Malásia. O vencimento novembro da oleaginosa subiu 10,75 cents (1,10%), e fechou a US$ 9,91 por bushel.

A boa demanda externa pelo grão norte-americano seguiu dando suporte aos preços na Bolsa de Chicago. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram venda de 380 mil de toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega em 2024/2025. Além disso, 2,43 milhões de toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos dos Estados Unidos na semana até 17 de outubro, aumento de 27,6% ante a semana anterior. Os ganhos foram limitados pelo rápido avanço da colheita nos Estados Unidos e a perspectiva de uma safra recorde no país.

O USDA informou que 81% da safra de soja tinha sido colhida até o dia 20 de outubro, ante 72% há um ano e 67% na média de cinco anos. Somente na última semana, o avanço foi de 14%. Quanto ao Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o plantio de soja atingiu, no dia 20 de outubro, 17,6% da área estimada. A semeadura avançou 8,5% na semana, mas há atraso de 10,8% ante a temporada passada. O atraso na implantação das lavouras se deve às condições desfavoráveis no início do plantio, sobretudo na Região Centro-Oeste. Mato Grosso, o principal produtor do grão, alcançou 21,1% da área plantada, contra 51,5% em igual período do ciclo anterior.