ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

11/Oct/2024

Futuros recuam com previsão de chuvas no Brasil

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (10/10). O mercado foi pressionado pela expectativa de chuvas na Região Centro-Oeste do Brasil, onde o plantio está atrasado por causa do tempo seco. O mais importante é que as chuvas vão alcançar áreas centrais do Brasil. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 5,50 cents (0,54%), e fechou a US$ 10,14 por bushel. Dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos vieram mais próximos do piso das estimativas do mercado e também pesaram sobre os contratos.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam cerca de 1,25 milhão de toneladas de soja das safras 2024/2025 e 2025/2026, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 3 de outubro. A China comprou 583,4 mil toneladas do volume total. A China está comprando somente pontualmente e praticamente não comprou nenhum volume de soja dos Estados Unidos para entrega em dezembro e janeiro, na esperança de que produtores brasileiros se desfaçam de um grande volume até lá.

Traders também ajustaram posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que será divulgado nesta sexta-feira (11/10). A expectativa é de que a agência confirme uma produção recorde nos Estados Unidos. De acordo com analistas, a produtividade da soja deverá ser reduzida de 3,58 para 3,56 toneladas por hectare, e a produção, de 124,81 milhões de toneladas para 124,44 milhões de toneladas. O desempenho do óleo de soja, que subiu mais de 1,5%, impediu uma queda mais acentuada dos preços. O derivado, por sua vez, acompanhou o avanço do petróleo, que faz com refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel.