02/Oct/2024
Segundo a Céleres, a produção de soja no Brasil pode atingir recorde de 170 milhões de toneladas na safra 2024/2025 mesmo com a influência do fenômeno climático La Niña. O La Niña deverá ser baixa intensidade. Mesmo com a demora das chuvas, reforça-se a leitura de clima positivo e provável safra de soja cheia no Brasil em 2024/2025. O La Niña, caracterizado pela queda de temperatura do Oceano Pacífico central e oriental com anomalias de pelo menos -0,5°C por cinco meses consecutivos, influencia diretamente a distribuição de chuvas no País e, por consequência, a produtividade agrícola.
Desde 1950, ocorreram 20 eventos de La Niña e 24 de El Niño, sendo que a La Niña tende a durar mais tempo, mas com variações de temperatura menos intensas. Para a safra 2024/2025, a expectativa é de que as Regiões Norte e Nordeste registrem volumes de chuvas acima da média, enquanto as Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul enfrentem precipitações abaixo da média. Os impactos de La Niña e El Niño são mais intensos no Rio Grande do Sul e no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), enquanto as áreas centrais, como as Regiões Centro-Oeste e Sudeste, costumam ser menos afetadas.
A previsão de um clima mais favorável representa um alívio após uma safra anterior marcada por clima adverso e baixa produtividade. O cenário para 2024/2025 sugere uma probabilidade maior de altas produtividades, impactando positivamente a oferta de soja. Com isso, o potencial de exportação e consumo interno poderá se expandir, influenciando a precificação da oleaginosa no início de 2025. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.