02/Oct/2024
A Coamo, maior cooperativa agroindustrial da América Latina, prevê um faturamento 5% menor neste ano, resultado da quebra da safra e da redução dos preços médios das commodities. Em 2023, a receita foi recorde, de R$ 30,3 bilhões. O menor faturamento é atribuído à queda de 20% na produção da soja, para 4,8 milhões de toneladas, e de 15% a 20% na colheita de milho, para 2,82 milhões de toneladas. Além disso, o volume de trigo, com colheita em andamento, deve cair 40%. A quebra foi significativa, mas ainda assim foi possível manter um resultado satisfatório. A cooperativa tinha grãos em estoque da temporada anterior, o que permitiu manter o fluxo das vendas e minimizar o impacto no desempenho anual.
A Coamo está otimista em relação à safra 2024/2025. De soja, espera voltar a receber dos cooperados 6 milhões de toneladas. O plantio está dentro da janela (período indicado para evitar riscos), então a perspectiva é boa. Não há previsão para o faturamento em 2025. Está nos planos da cooperativa investir R$ 3,5 bilhões até 2026 para aumentar a participação da indústria no faturamento, hoje de 10%. Até lá, uma unidade de alimentos deverá ser construída e uma usina de etanol iniciará operações em Campo Mourão (PR). Também será expandida em 25% a capacidade de processamento de soja em Dourados (MS) e em 20% na unidade de Paranaguá (PR). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.