30/Sep/2024

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta na sexta-feira (27/09). Os ganhos foram sustentados por preocupações com a tempestade Helene, que pode afetar Estados do leste do Meio Oeste dos Estados Unidos, como Indiana, Ohio e Illinois, e atrapalhar o avanço da colheita. O vencimento novembro da oleaginosa avançou 24,75 cents (2,38%), e fechou a US$ 10,65 por bushel. Na semana passada, acumulou valorização de 5,31%.

O tempo seco no Brasil também deu suporte aos preços. De acordo com as previsões meteorológicas, as chuvas só deverão se normalizar em meados de outubro, o que poderá acentuar os atrasos no plantio. Isso é bem depois do início normal da época de chuvas no País. O desempenho do farelo, que subiu mais de 5%, contribuiu para a alta. Estímulos econômicos adicionais anunciados na China podem trazer uma visão otimista para as commodities negociadas na Bolsa de Chicago. A China deve continuar como um comprador relevante, mas o mercado ainda precisa observar sinais mais claros de recuperação econômica no país.

Por enquanto, o clima é o fator determinante para o comportamento das cotações nas próximas semanas. Investidores também ajustaram posições antes do relatório trimestral de estoques que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica nesta segunda-feira (30/09). De acordo com estimativas de analistas, o USDA deve mostrar que as reservas de soja no começo de setembro somavam 9,64 milhões de toneladas, volume superior ao de 1º de setembro de 2023, de 7,19 milhões de toneladas.