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25/Sep/2024

Futuros de soja em alta com cobertura de posições

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta terça-feira (24/09). Fundos seguiram cobrindo posições vendidas, realizando lucros após a queda expressiva das cotações neste ano. Fatores externos aos mercados de grãos, como o primeiro corte de juros em quatro anos nos Estados Unidos e incertezas em torno das eleições norte-americanas, também levaram à cobertura de posições. O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 3,00 cents (0,29%), e fechou a US$ 10,42 por bushel. O recuo do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras, também deu suporte aos preços. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deverá embarcar 5,821 milhões de toneladas de soja em setembro.

Os ganhos foram sustentados ainda pela alta do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que subiu mais de 3%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o plantio da soja 2024/2025 atingia, no dia 22 de setembro, 0,2% da área estimada, atraso de 1,3% ante a temporada passada. O maior atraso é registrado no Paraná, com 5% de diferença ante 2023/2024. A semeadura começou pelos maiores produtores do grão, Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%). O avanço da colheita nos Estados Unidos e a boa condição das lavouras no país impediram uma alta mais acentuada dos preços. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 13% da safra tinha sido colhida até o dia 22 de setembro, ante 10% há um ano e 8% na média de cinco anos. Além disso, 64% da safra tinha condição boa ou excelente, estável ante a semana anterior.