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23/Sep/2024

Futuros da soja fecham semana com estabilidade

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam perto da estabilidade pela terceira sessão na última semana. O mercado foi influenciado em parte pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estimou que o Brasil deverá embarcar 5,828 milhões de toneladas de soja em setembro. O vencimento novembro da oleaginosa cedeu 1,25 cent (0,12%), para US$ 10,12 por bushel. Na semana, ganhou 0,57%.

O avanço da colheita nos Estados Unidos e a perspectiva de uma safra recorde no país também pesaram sobre os contratos. Em seu relatório de oferta e demanda de setembro, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estimou a produção em 124,82 milhões de toneladas. A soja está sob pressão com a expectativa de uma safra robusta nos EUA. Além disso, a perspectiva de chuvas em áreas de cultivo do Brasil também influenciou os negócios, aliviando em parte as preocupações com o tempo seco, que atrasa o início do plantio. As precipitações, no entanto, não devem ter grande impacto nas áreas mais secas.

As áreas centrais do Brasil continuam extremamente secas, com uma das piores estiagens de início de temporada em décadas. Há possibilidade de chuvas localizadas em Mato Grosso no fim dessa semana, mas produtores terão de aguardar chuvas mais consistentes para iniciar o plantio. Esses fatores foram contrabalançados por sinais de demanda pelo grão norte-americano. O USDA disse que exportadores relataram venda de 121 mil toneladas de soja para a China, com entrega no ano comercial 2024/2025. O USDA informou que exportadores venderam 1,758 milhão de toneladas de soja na semana encerrada em 12 de setembro, enquanto analistas esperavam até 1,6 milhão de toneladas.