09/Sep/2024

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa na sexta-feira (06/09), revertendo ganhos iniciais. O mercado chegou a subir 0,76%, atingindo máxima de US$ 10,31 por bushel, o que desencadeou vendas. A soja pode ter alcançado uma máxima de curto prazo, o que levou a um movimento de realização de lucros. Os preços tinham subido nas cinco sessões anteriores e acumulado ganho de 4,76% no período. O vencimento novembro da oleaginosa perdeu 18,50 cents (1,81%), e fechou a US$ 10,05 por bushel. Na semana passada, teve leve ganho de 0,5%.

Investidores também ajustaram posições antes do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta semana. Para muitos analistas, o USDA deve continuar prevendo uma safra recorde no país. No relatório de agosto, o USDA estimou a safra em 124,90 milhões de toneladas, com rendimento de 3,58 toneladas por hectare. O desempenho do óleo de soja, que caiu quase 4%, também pesou sobre os contratos.

O derivado, por sua vez, foi influenciado pelo enfraquecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. Dados semanais de vendas externas dos Estados Unidos vieram dentro da expectativa do mercado. O USDA informou que cancelamentos superaram em 228 mil toneladas as vendas de soja da safra 2023/2024 na semana encerrada em 29 de agosto. Para o ano comercial 2024/2025, foram relatadas vendas de 1,66 milhão de toneladas. A China comprou 898,2 mil toneladas do volume total, de 1,431 milhão de toneladas.