21/Aug/2024

No mercado interno de soja, os preços subiram entre R$ 1,50 e R$ 2,00 por saca de 60 Kg nesta terça-feira (20/08). O dólar subiu mais de 1% nesta terça-feira (20/08) e se reaproximou dos R$ 5,50, em um dia marcado pela busca global por ativos mais seguros, por ajustes técnicos no Brasil e por declarações consideradas mais brandas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a política monetária. O dólar fechou em alta de 1,34%, cotado a R$ 5,48. Em agosto, no entanto, a divisa acumula queda de 3%.

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta terça-feira (20/08). O vencimento novembro da oleaginosa terminou sem variação, a US$ 9,76 por bushel. O mercado foi influenciado em parte por um maior otimismo de traders quanto à demanda pelo grão norte-americano. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram vendas de 371.492 toneladas de soja, sendo 132 mil toneladas para a China e 239.492 toneladas para o México, com entrega no ano comercial 2024/2025. Na segunda-feira (19/08), já tinham sido relatadas vendas 332 mil toneladas para a China e 110 mil toneladas para destinos não revelados. A China está comprando mais, e está atrasada nas compras.

Em Mato Grosso, na região de Rondonópolis, os compradores indicam R$ 118,00 por saca de 60 Kg, para embarque imediato e pagamento no fim de setembro. Para a safra 2024/2025, as negociações estão estagnadas, após quedas bruscas nos últimos 15 dias. Os compradores indicam US$ 18,40 ou R$ 100,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em fevereiro e pagamento em março. No Paraná, na região de Maringá, os compradores indicam R$ 123,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque no início de setembro e pagamento no fim de setembro. No Porto de Paranaguá, a indicação é de R$ 130,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega e pagamento em setembro. Para safra 2024/2025, os compradores indicam R$ 110,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em fevereiro e pagamento no fim de março de 2025.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.