20/Aug/2024
A CRAS Brasil, principal produtora de óleo de amendoim do País, credita à oleaginosa boa parte do crescimento projetado de 15% na receita deste ano. Atuando também com extração e beneficiamento de madeira nativa certificada, trading de grãos e glicerina, além de energia, o grupo almeja fechar 2024 com faturamento de R$ 600 milhões, 70% desse valor com amendoim. Um recente aporte de R$ 40 milhões em novos processos e equipamentos permitiu aumentar a produtividade da fábrica em Itaju (SP) sem mexer na capacidade instalada, de 70 mil toneladas por ano.
As melhorias garantirão a extração de 5% mais óleo por grão. A produtividade hoje é de 40%; nenhuma fábrica no País consegue este índice, que, agora, será aumentado. A produção de óleo de amendoim do grupo deve saltar de 27 mil toneladas em 2023 para 30 mil toneladas este ano. Tudo é exportado, pois o brasileiro prefere o óleo de soja. Uma nova frente aberta este ano é a produção e comercialização de sementes de amendoim. A perspectiva, já para 2024, é produzir 150 toneladas de sementes de variedades mais oleicas, desenvolvidas em parceria com o Instituto Agronômico (IAC) e 5% do faturamento deve vir desse segmento nos próximos anos.
A CRAS Brasil também comemora a diversificação de clientes externos para o seu óleo de amendoim. Antes dependente das compras da China, gestões em feiras internacionais permitiram que, na parcial deste ano, a Bélgica liderasse as importações do grupo, com 32% do total, seguida pelos Estados Unidos, com 28%. A China aparece em terceiro, com 24%. A ideia é ampliar mais ainda as vendas, sobretudo para os Estados Unidos, onde o uso é principalmente culinário. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.