22/Jul/2024

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa na sexta-feira (19/07). O mercado foi influenciado em parte pela boa condição das lavouras nos Estados Unidos e pelo clima favorável ao desenvolvimento da safra norte-americana. O Monitor da Seca dos Estados Unidos mostrou que Kansas e Ohio são os únicos Estados do cinturão do milho que apresentam áreas com estiagem considerável. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 7,00 cents (0,67%), e fechou a US$ 10,36 por bushel. Na semana passada, acumulou perda de 2,75%. A concorrência brasileira no mercado de exportação também pesou sobre os contratos. De acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deverá embarcar até 11,52 milhões de toneladas de soja em julho.

As perdas foram limitadas pela expectativa de novas compras chinesas de soja dos Estados Unidos. Para muitos analistas, há grandes chances de que a China acelere suas compras antes de janeiro, já que uma vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos poderia levar à retomada da guerra comercial entre os dois países. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram uma venda de 510 mil toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega no ano comercial 2024/2025. Muitos traders acreditam que a China esteja por trás do negócio.