18/Jul/2024
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta quarta-feira (17/07). O mercado foi influenciado em parte pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deverá embarcar até 11,52 milhões de toneladas em julho, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
O vencimento novembro da oleaginosa perdeu 2,25 cents (0,22%), e fechou a US$ 10,41 por bushel. A boa condição das lavouras nos Estados Unidos também seguiu pesando sobre os contratos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 68% da safra de soja tinha condição boa ou excelente no dia 14 de julho, sem variação ante a semana anterior. As perdas foram limitadas por temores de que as chuvas esperadas para o restante da semana no Meio Oeste dos Estados Unidos sejam insuficientes.
Além disso, traders acreditam que a China possa ampliar suas compras de soja norte-americana, depois que os preços da oleaginosa atingiram os níveis mais baixos em cerca de quatro anos. Segundo analistas, também é possível que a China tente garantir soja dos Estados Unidos antes que a eleição norte-americana se defina e uma possível vitória de Donald Trump traga de volta a instabilidade na relação entre os dois países.