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11/Jul/2024

Futuros de soja recuam com clima ameno nos EUA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em queda nesta quarta-feira (10/07) e ampliaram as perdas depois de atingirem o nível mais baixo desde novembro de 2020 no pregão de terça-feira (09/07). O vencimento novembro da oleaginosa caiu 13 cents (1,20%), e fechou a US$ 10,67 por bushel. O novo recuo foi influenciado pelas chuvas em regiões produtoras dos Estados Unidos, o que contribui para a perspectiva de melhora na safra norte-americana.

Outro fator a pressionar os futuros é a demanda da China pela oleaginosa do Brasil. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) ajustou a previsão de exportação de soja do Brasil para um volume de 9,700 milhões a 10,890 milhões de toneladas em julho. Na semana passada, o estimado para o mês era de 9,487 milhões de toneladas. Em igual mês de 2023, foram embarcadas 8,640 milhões de toneladas de soja. Em relação ao farelo de soja, a estimativa passou de 1,796 milhão de toneladas para 1,869 milhão de toneladas.

Além disso, o mercado operou à espera dos dados do relatório de oferta e demanda que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica nesta sexta-feira (12/07). Analistas projetam um cenário mais altista, com cortes na produção brasileira (de 153 milhões de toneladas para 152,1 milhões de toneladas em 2023/2024) e norte-americana (de 121,11 milhões de toneladas para 120,20 milhões de toneladas em 2024/2025).