19/Jun/2024

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, cravou como certa a aprovação no Senado do projeto de lei batizado como “PL do Combustível do Futuro”. Ele também defendeu a ampliação do parque industrial da Petrobras no setor de biocombustíveis. O texto do PL aprovado na Câmara prevê aumento da mistura de etanol à gasolina comum. A margem de mistura passará para 22% a 27%, podendo chegar a 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, de 18% de etanol. Esse projeto também cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano.

O governo tem defendido a manutenção no Senado da versão do texto elaborada pelo relator, deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). Há receito de mudança no Senado ou “jabutis” que eventualmente poderiam ser inseridos. Com o PL do Combustível do Futuro, o País vai ter um combustível mais limpo, sustentável e principalmente que desenvolva o agronegócio nacional. O ministro também acrescentou que há apoio do governo à expansão de parques industriais para a atuação da Petrobras no setor de biodiesel, com estímulo maior para agricultura familiar e a grande agricultura.

Para ele, o petróleo “infelizmente” ainda é uma necessidade em escala mundial, mas o Brasil tem destaque na agenda de descarbonização da economia. No encontro do G7 realizado de 13 a 15 de junho de 2024 na Itália, foi possível ver como o Brasil voltou a ser respeitado. O ministro assinou nesta terça-feira (18/06) a Portaria e Novas Pactuações do Novo Selo Biocombustível Social. Este selo, na prática, facilita a participação da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel, visitando atender as diretrizes social do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.