17/Jun/2024
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa na sexta-feira (14/06). Traders embolsaram lucros após a alta de mais de 1% registrada na sessão anterior. A ausência de novas vendas avulsas de soja norte-americana também pesou sobre os contratos. Desde a o dia 7 de junho, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou três vendas avulsas de soja para a China, totalizando 314 mil toneladas. Além disso, foi anunciada na quinta-feira (13/06) uma venda de 120 mil toneladas de soja para destinos não revelados, o que muitas vezes significa "China".
O mercado agora aguarda a confirmação de novos rumores de que o país asiático estaria buscando soja na região do Golfo. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 10,50 cents (0,90%), e fechou a US$ 11,49 por bushel. Na semana passada, acumulou perda de 0,69%. Traders também continuam monitorando o clima no Meio Oeste dos Estados Unidos, que por enquanto é favorável ao desenvolvimento inicial da safra. A perspectiva é de chuvas em áreas da região nesta semana, segundo a Granar. A previsão para o fim de junho, no entanto, é de altas temperaturas e chuvas abaixo da média em áreas centrais dos Estados Unidos.
O mercado deverá continuar sem grandes novidades até 28 de junho, quando o USDA publica seus relatórios de área plantada e trimestral de estoques. Quanto à América do Sul, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu sua previsão para a safra brasileira em 2023/2024 de 147,68 milhões de toneladas para 147,35 milhões de toneladas. Na Argentina, a Bolsa de Comércio de Rosário manteve sua estimativa de safra em 50 milhões de toneladas. A produção combinada dos dois países deve ficar próxima de 200 milhões de toneladas, bem acima dos cerca de 180 milhões de toneladas da temporada anterior.