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05/Jun/2024

Futuros de soja recuam com dólar forte ante Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta terça-feira (04/06). O mercado foi influenciado em parte pelo fortalecimento do dólar ante o Real e pelo recuo do petróleo. A alta da moeda norte-americana tende a estimular as exportações brasileiras, enquanto a queda do petróleo faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que caiu mais de 1%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

O vencimento julho da oleaginosa recuou 5,50 cents (0,46%), e fechou a US$ 11,79 por bushel. O progresso do plantio nos Estados Unidos, que continua acima da média de cinco anos, também pesou sobre os contratos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que o plantio de soja estava 78% concluído no dia 2 de junho, em comparação a 89% um ano antes e 73% na média dos cinco anos anteriores. As perdas foram limitadas por menores estimativas para a safra brasileira. A StoneX reduziu em 1,2% sua previsão, para 149 milhões de toneladas.

A revisão para baixo ocorreu por causa do corte de cerca de 3 milhões de toneladas na safra do Rio Grande do Sul. O Estado foi afetado por fortes chuvas e enchentes desde o fim de abril. Como faltava colher parte da soja, principalmente na metade sul do Estado, o evento climático extremo levou a perdas de produtividade. A instituição financeira cooperativa Sicredi cortou sua previsão em 1,4%, para 146,2 milhões de toneladas. O principal motivo para a redução foram os eventos climáticos no Rio Grande do Sul.