17/Apr/2024
Segundo a Datagro Grãos, a comercialização da safra brasileira de soja 2023/2024 alcançou 41,6% da produção esperada, até 5 de abril, abaixo dos 43% observados em igual período do ano passado, além de muito distante dos 71,5% do recorde da safra 2019/2020 e dos 57,6% da média dos últimos cinco anos. O avanço mensal, no entanto, foi de 8,4%, bem superior aos 2,2% registrados no mês anterior, apesar de aquém dos 9,2% em 2023 e dos 9,1% da média histórica. O ritmo melhor dos negócios ficou dentro da expectativa, pois a valorização dos preços foi confirmada, além de absorver a alavancagem de recursos para a compra de insumos da safra de inverno e da safra 2024/2025. Considerando a atual estimativa de produção em 146,3 milhões de toneladas, os produtores brasileiros negociaram, até a data analisada, 60,9 milhões de toneladas de soja.
Em igual período do ano passado, esse volume de produção negociado estava maior em termos relativos e absolutos, alcançando 68,9 milhões de toneladas. As negociações da safra de soja 2024/2025, que será plantada no segundo semestre, também andaram um pouco melhor no período analisado. O levantamento mostra que 2,7% da expectativa de produção já foi compromissada, salto mensal de 1,4%, acima dos 0,9% em semelhante época do ano passado, mas abaixo dos 3,1% da média plurianual. Dessa maneira, o fluxo está aquém dos 4,3% comercializados em 2023 e muito distante dos 19,9% do recorde da safra 2020/2021, além de abaixo dos 9,8% da média plurianual. A intenção de plantio será divulgada em julho. A projeção para safra 2024/2025 é de 160,5 milhões de toneladas, o que representaria um crescimento de 9% ante a temporada atual 2023/2024. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.