28/Mar/2024

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quarta-feira (27/03). O mercado foi influenciado em parte pelo desempenho do óleo de soja, que recuou mais de 1,5%. O derivado, por sua vez, acompanhou a queda do óleo de palma na Ásia. Também pressionaram a oleaginosa a ampla oferta do Brasil, as boas perspectivas para a safra da Argentina, a fraca demanda chinesa pelo grão norte-americano e as chuvas recentes no Meio Oeste dos Estados Unidos.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) informou que o Brasil deve embarcar até 14 milhões de toneladas de soja em março. O vencimento maio da oleaginosa recuou 6,50 cents (0,54%), e fechou a US$ 11,92 por bushel. Investidores também adotaram uma postura mais cautelosa antes dos relatórios de intenção de plantio e trimestral de estoques, que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) publica nesta quinta-feira (28/03). De acordo com analistas, a área de soja no país deve ser projetada em 34,93 milhões de hectares, ante 33,83 milhões de hectares no ano passado.

Uma pesquisa da Farm Futures aponta para uma área de 34,80 milhões de hectares. Apesar da expectativa de aumento em relação ao ano passado, os números são menores do que o projetado pelo USDA em fevereiro, de 35,41 milhões de hectares. Quanto ao relatório trimestral de estoques, os analistas acreditam que as reservas de soja em 1º de março somavam 49,86 milhões de toneladas, em comparação a 45,92 milhões de toneladas em igual data do ano passado.