07/Mar/2024

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em terreno negativo, mas perto da estabilidade nesta quarta-feira (06/03). O mercado seguiu pressionado pelo avanço da colheita no Brasil, pela ausência de demanda chinesa pelo grão dos Estados Unidos e pelas boas perspectivas para a safra da Argentina. O vencimento maio da oleaginosa cedeu 0,75 cent (0,07%), e fechou a US$ 11,48 por bushel. Traders também ajustaram posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta sexta-feira (08/03).

A atenção do mercado estará voltada principalmente para a produção brasileira. De acordo com analistas, a estimativa será cortada de 156 milhões de toneladas para 152,5 milhões de toneladas. Mesmo assim, ainda ficaria acima da projeção mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de 149,4 milhões de toneladas. O impacto do relatório, no entanto, não deve ser muito significativo. O relatório de março do USDA não costuma mexer muito com o mercado, já o que o foco está principalmente nos relatórios trimestral de estoques e de intenção de plantio, que saem no fim do mês. As perdas foram limitadas pelo avanço do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel.