08/Feb/2024

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quarta-feira (07/02), com a previsão de chuvas em regiões de cultivo da Argentina. O potencial de uma safra robusta no país está ofuscando as preocupações com uma quebra de safra no Brasil por enquanto. O vencimento março da oleaginosa caiu 10,50 cents (0,88%), e fechou a US$ 11,89 por bushel. O desempenho do farelo de soja, que caiu mais de 2%, também pressionou as cotações.

O derivado, por sua vez, recuou com especulações de que o volume de soja esmagado na Argentina em dezembro e janeiro teria ficado acima do esperado. O país é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de farelo. A chegada da soja brasileira ao mercado de exportação tem atraído o interesse da China e isso também pesou sobre os contratos. Além disso, a expectativa é de que compradores chineses se mantenham fora do mercado na próxima semana devido ao feriado do Ano Novo Lunar. A influência negativa adicional sobre a soja é a demanda, que está ruim e o feriado na China não vai ajudar a melhorar a situação.

Traders também ajustaram posições antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quinta-feira (08/02). De acordo com analistas, o USDA deve reduzir sua estimativa para a safra brasileira de soja de 157 milhões de toneladas para 153 milhões de toneladas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também publica seu levantamento mensal nesta quinta-feira (08/02). Em janeiro, a estimativa da Conab para a safra de soja foi de 155,27 milhões de toneladas.