02/Feb/2024

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu apoio ao diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE) para a criação de uma Agência Internacional de Biocombustíveis. Segundo ele, os biocombustíveis estão para o Brasil assim como o petróleo está para os países árabes. Há intenção de acelerar mercados regionais e globais para os "combustíveis do futuro", como hidrogênio e os biocombustíveis, com foco na descarbonização da indústria, dos transportes e da mobilidade urbana. No ano passado, o Brasil lançou a mais inovadora e funcional política de valoração econômica dos biocombustíveis.

O País terá SAF (combustível sustentável de aviação), diesel verde, etanol de segunda geração. As políticas públicas que estamos incrementando para acelerar a transição energética serão a mola propulsora da nova economia verde global. O acordo será de fundamental importância para a transição energética. O Brasil poderá ajudar as demais nações para além da transição, a também combater a pobreza energética, se espelhando no modelo do programa Luz para Todos. O Brasil já é um exemplo de como uma matriz energética diversificada, limpa e renovável pode ser construída com sucesso. Agora, na presidência do G20, dará prioridade ao debate sobre os caminhos para acelerar essa transição energética justa, acessível e inclusiva e, se possível, obrigatória.

O Brasil irá avançar na construção de instrumentos que alcancem as metas climáticas e que promovam o desenvolvimento socioeconômico no País e no mundo. O ministro defendeu que os países, sobretudo os mais ricos, sejam cobrados a cumprir os compromissos do Acordo de Paris. Somente a monetização da indústria verde pelos países industrializados vai inserir os países em desenvolvimento na geração de mais emprego, renda, e assim, fazer acontecer essa transição energética justa e inclusiva. O Brasil está pronto e tem dado sua contribuição, concluiu o ministro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.