30/Jan/2024

No mercado interno de soja, os preços seguem em queda. Nesta segunda-feira (29/01), os preços da soja em grãos recuaram entre R$ 3,00 a até R$ 4,00 por saca de 60 Kg. Após quatro sessões em queda, o dólar fechou esta segunda-feira (29/01) em alta ante o Real, em sintonia com o avanço da divisa norte-americana no exterior, com investidores à espera de uma bateria de dados e decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos no restante da semana. O dólar fechou a R$ 4,95, em alta de 0,82%. Em janeiro, a moeda norte-americana acumula elevação de 2,06%.

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta segunda-feira (29/01). O mercado foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o Real e pelo recuo do petróleo. A fraca demanda externa pelo grão norte-americano também pesou sobre os contratos. As perdas, no entanto, foram limitadas pelo clima quente e seco na Argentina e por incertezas quanto à safra do Brasil. O vencimento março da oleaginosa perdeu 15,00 cents (1,24%), e fechou a US$ 11,94 por bushel.

Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, tradings indicam R$ 104,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega e pagamento em fevereiro, ou R$ 100,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento em março. No Rio Grande do Sul, nas regiões de Cruz Alta e Santa Rosa, há registro de negócios pontuais no spot para a indústria de esmagamento a R$ 123,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega imediata e pagamento em 15 de março. No Porto de Rio Grande/RS, os compradores indicam R$ 128,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega imediata e pagamento em 2 de abril.

Os exportadores do Estado têm pouco interesse em levar a oleaginosa no momento, pois já estão carregados com trigo para ração. Outros fatores baixistas são a expectativa de uma boa safra no Estado, com as lavouras se desenvolvendo bem, e clima positivo para o desenvolvimento do grão no Brasil. Para a comercialização antecipada da safra 2023/2024, os compradores indicam R$ 122,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega entre março e abril e pagamento em maio.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.