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25/Jan/2024

Futuros de soja encerram praticamente estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira (24/01). O vencimento março da oleaginosa ganhou 0,75 cent (0,06%), e fechou a US$ 12,40 por bushel. O desempenho do mercado refletiu em parte a previsão de clima seco e quente em regiões agrícolas da Argentina e os baixos rendimentos em áreas já colhidas no Brasil. A previsão meteorológica para a Argentina é de chuvas limitadas e temperaturas mais altas nas próximas duas semanas. No Brasil, mesmo com chuvas no curto prazo, os modelos apontam para períodos de estiagem, o que pode interferir na qualidade do grão colhido e ajudar a sustentar os preços.

Segundo a AgResource, se a produção do Brasil ficasse em 146 milhões de toneladas em vez da estimativa inicial de 157 milhões de toneladas, os embarques brasileiros seriam reduzidos em 11 milhões de toneladas e isso teria grandes implicações para a demanda pelo grão norte-americano. A procura pela soja dos Estados Unidos, no entanto, continua fraca, o que pesou sobre os contratos. A expectativa de novas vendas avulsas do grão norte-americano para a China não se confirmou, após o anúncio de uma venda de 297 mil toneladas na sexta-feira (19/01).

A China tem elevado seus estoques e reduzido a dependência de compras para o próximo semestre. A demanda interna na China está mais fraca e a produção animal, estagnada, com menores margens de esmagamento, o que pode sinalizar queda nas importações. Com o início da janela de exportação da América do Sul, a soja norte-americana já perdeu competitividade diante da produção brasileira. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estimou que o Brasil deverá embarcar 2,3 milhões de toneladas de soja em janeiro.