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24/Jan/2024

Futuros em alta com dúvidas sobre safra do Brasil

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta terça-feira (23/01). Os preços subiram com relatos de perda de produtividade em áreas já colhidas do Brasil e a perspectiva de tempo quente e seco nos próximos dias em regiões de cultivo da Argentina. O vencimento março da oleaginosa avançou 15,25 cents (1,25%), e fechou a US$ 12,39 por bushel. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a colheita da safra brasileira de soja 2023/2024 atingia 4,7% da área plantada no dia 20 de janeiro. O avanço é de 2,7% na comparação anual e de 3% em uma semana.

Sete Estados já iniciaram a retirada da oleaginosa do campo, sendo Mato Grosso o que tem os trabalhos de campo mais avançados, com 10,9% da área colhida. Para a AgRural, o ritmo mais acelerado dos trabalhos pode ser explicado pelo encurtamento do ciclo das lavouras e pelas perdas de produtividade resultantes da estiagem e do calor. Segundo a AgResource, se a produção do Brasil ficasse em 146 milhões de toneladas em vez da estimativa inicial de 157 milhões de toneladas, os embarques brasileiros seriam reduzidos em 11 milhões de toneladas e isso teria grandes implicações para a demanda pelo grão norte-americano.

O mercado monitora, ainda, a demanda da China, que parece estar voltada para a safra sul-americana. A expectativa de novas vendas avulsas de soja norte-americana para o país asiático não se confirmou, após o anúncio de uma venda de 297 mil toneladas na sexta-feira (19/10). O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 1,16 milhão de toneladas de soja foram inspecionadas para exportação em portos do país na semana até 18 de janeiro, queda de 9,16% ante a semana anterior.