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24/Jan/2024

China espera manter a produção de grãos em 2024

O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China afirmou nesta terça-feira (23/01) que espera manter a produção de grãos acima de 650 milhões de toneladas em 2024, assim como nos últimos nove anos. Para isso, pretende se concentrar na estabilização da produção de cereais, milho e soja, e continuar a expandir a área plantada de colza. No ano passado, o país atingiu uma produção recorde de grãos, de cerca de 695 milhões de toneladas, alta de quase 9 milhões de toneladas. A produção de soja chegou a 41,68 milhões de toneladas, com aumento na área plantada, que ficou em aproximadamente 10,47 milhões de hectares.

A área plantada com oleaginosas ultrapassou 13,33 milhões de hectares no ano passado, enquanto a área plantada com vegetais subiu para 31,6 milhões de hectares e a produção chegou a cerca de 21 milhões de toneladas no fim de dezembro. A produção de suínos ficou em 57,94 milhões de toneladas, avanço de 4,6% em relação ao ano anterior. No total, a produção de carne suína, bovina, ovina e de aves atingiu 96,41 milhões de toneladas, aumento de 4,5% em relação ao ano anterior. O aumento das importações de soja no ano passado gera preocupação ao governo chinês. O avanço ocorreu com o aumento na criação de animais. Atualmente, a proporção de farelo de soja na ração animal é relativamente alta, e, com base na prática de grandes empresas de criação, há espaço para redução. No ano passado, a China iniciou a implementação de um plano para redução do uso de farelo na alimentação animal.

Sobre isso, o governo pretende promover a tecnologia de ração de baixa proteína para reduzir o consumo do farelo. O aumento da produção de suínos proporcionou a compra de carne a preços mais acessíveis aos consumidores, mas representou queda na lucratividade dos criadores. Em dezembro de 2023, o estoque de suínos nas fazendas de grande e médio porte aumentou 3,7% em relação a igual período do ano anterior. Esses suínos serão abatidos nos próximos 1 a 2 meses, indicando que a oferta de carne ainda estará relativamente abundante, e é provável que a criação de suínos continue registrando prejuízos após o Ano Novo Chinês. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.