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19/Jan/2024

Preços da soja têm mais uma baixa no mercado spot

No mercado interno, os preços da soja recuaram entre R$ 0,50 e R$ 1,00 por saca de 60 Kg nesta quinta-feira (18/01). Nos últimos 30 dias, os preços da soja no mercado interno acumulam uma queda média de 16,5%. O dólar à vista fechou a quinta-feira novamente perto da estabilidade ante o Real, enquanto no exterior a moeda norte-americana se manteve no positivo ante várias divisas, após dados fortes sobre o mercado de trabalho norte-americano impulsionarem por mais um dia os rendimentos dos Treasuries. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9321 na venda, em leve alta de 0,03%. Em janeiro, a moeda acumula elevação de 1,66%.

Na Bolsa de Chicago, os futuros de soja fecharam em alta nesta quinta-feira (18/01). O mercado foi sustentado por compras técnicas e de oportunidade, após os preços terem caído 1,75% na sessão anterior e atingido o menor nível desde novembro de 2021. No entanto, a fraca demanda externa pelo grão norte-americano, principalmente da China, limitou os ganhos. O último anúncio de venda avulsa de soja dos Estados Unidos para o país asiático foi feito em 15 de dezembro. O vencimento março da oleaginosa avançou 7,75 cents (0,64%), e fechou a US$ 12,13 por bushel.

Em Mato Grosso do Sul, na região de Dourados, os preços na compra não atraem vendedores. Os compradores indicam R$ 105,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada e pagamento em janeiro. No Paraná, na região de Maringá, as indicações se mantêm entre R$ 121,00 e R$ 122,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega imediata e pagamento em 30 dias. Os preços estão R$ 9,00 por saca de 60 Kg abaixo dos valores indicados antes da publicação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que trouxe aumento na produção norte-americana em vez de cortes esperados por analistas. A negociação deve engrenar a partir de fevereiro, devido aos atrasos na semeadura da oleaginosa e replantio necessário em algumas áreas. Neste momento do ano, a comercialização da safra 2022/2023 se mistura com a 2023/2024, que já começa a ser colhida. Ainda restam estoques de passagem expressivos para serem vendidos.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.